Histórias no Mandela: Saúde e Educação

Saúde e Educação

 “Aqui, pra mim, está sendo uma verdadeira faculdade da vida. Aprendi com cada um deles o respeito e a compartilhar, eles transmitem muita sabedoria e estão sempre dispostos a aprender”, conta Edmeia Silva dos Santos, professora formada em Pedagogia e Letras.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) de Piracicaba vem enfrentando uma luta diária, com aproximadamente 52 famílias que vivem no acampamento. Esses trabalhadores sem-terra fazem o que podem para sobreviverem do meio rural. A plantação e a colheita faz parte do sustento do dia-a-dia dessas pessoas, “se não tem uma pia a gente inventa, não tem mistura, a gente arranja. Não queremos que se repita o que aconteceu com os índios que perderam seu espaço. Quer dizer que as pessoas que são do interior, da roça, estão sendo obrigados a ir para a cidade. Então aqueles que foram criados pelo meio rural, como terão o espaço para se mantiver, produzir e viver...” afirma Edmeia.  

O Acampamento Nelson Mandela possui escolas para os moradores do local, com professoras formadas da própria comunidade, que ajudam os sem-terra quando eles não estão cansados do dia de trabalho na roça. O local está precisando de lona e materiais para trabalhar com os moradores. As crianças e os jovens que chegam ao acampamento tem prioridade nas escolas Décio Miglioranza (municipal) e José Martins Toledo (estadual).

Serleia Gomes Cardoso, dirigente regional do acampamento, cuida da saúde dos moradores. Ela relata que todos foram bem atendidos pelo posto de saúde da região e que o acompanhamento de profissionais na área da saúde é essencial para auxiliar e prevenir os moradores de futuras doenças. 

Gabrieli Emboaba




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